AS Notícias Online
HOME POLÍCIA POLÍTICA ESPORTE GERAL EVENTOS EMPREGOS AGENDA VÍDEOS CONTATO

POLITÍCA
'Parcelamento vai acabar no 1º trimestre de 2020', diz secretário de Zema
Otto Levy Reis disse, em entrevista, que a operação do nióbio vai resolver por "um período de tempo" a situação dos salários e do 13º 26/12/2019

 

Otto Levy Reis
Otto Levy Reis, secretário de Planejamento do governo Romeu Zema
Foto: Reprodução

O secretário de Planejamento e Gestão do governo Romeu Zema (Novo), Otto Levy Reis, disse que o parcelamento do salário dos servidores do Estado vai acabar ainda no primeiro semestre de 2020.

Ele participou de entrevista no Café com Política, quadro do jornal Super N, da rádio Super Notícia 91,7 FM, na manhã desta quinta-feira (26).

Durante a entrevista, perguntado por um ouvinte sobre quando os salários seriam finalmente colocados em dia, conforme a promessa de governo, o secretário respondeu:

"Também com a operação do nióbio, vamos não só pagar o 13º como vamos colocar o salário do servidor em dia, quer dizer, vamos acabar com o parcelamento".

No entanto, ele disse que esse fim do parcelamento "vai durar um período de tempo". "Para acabar com o parcelamento em definitivo, medidas estruturais precisam ser tomadas. Vamos apresentar essas medidas à Assembleia Legislativa no primeiro semestre de 2020".

O secretário de Planejamento não quis detalhar quais medidas estruturais o governo pretende apresentar, mas disse que são prioridade e que fazem parte do programa de recuperação fiscal.

Já no final da entrevista, na "Hora do Bate-Pronto", ele cravou: "O parcelamento (dos salários) vai acabar no primeiro trimestre de 2020".

Assista à Hora do Bate-Pronto:

Décimo terceiro

Logo no início da entrevista, perguntado sobre qual foi o critério para o pagamento do 13º salário neste ano, Otto Levy Reis respondeu: "O critério foi social. A gente resolveu pagar quem ganhasse menos primeiro".

Ele se esquivou de responder uma data exata para quitar o restante do décimo terceiro do funcionalismo de Minas. Disse apenas que todos "vão receber assim que a operação do nióbio for realizada".

Ação política

Nesse momento da entrevista, o secretário não poupou críticas a duas procuradoras do Ministério Público de Contas, que entraram com uma ação contra a operação do nióbio, dizendo que agiram politicamente.

Veja o que ele disse neste trecho da entrevista:

"O que impediu a realização da operação foi a ação de duas procuradoras do Ministério Público de Contas, e fez com que o mercado retraísse e não possibilitasse a execução da operação ainda em 2019. Foi o que aconteceu. A gente espera que aconteça no primeiro trimestre de 2020. Não posso te dar a data exata agora, porque estamos em período de silêncio. Mas, uma semana antes, essa data será publicada pela Bolsa de Valores. Agora vamos ter que fazer um trabalho junto aos investidores pra mostrar que essa ação foi isolada de duas procuradoras do MP de Contas, que não conseguiram entender a importância e a lisura dessa operação, que foi melhorada e aprovada pela Assembleia Legislativa. Essas duas procuradoras deram entrevista emitindo juízo de valor sobre o governo. Isso é uma ação política. Acho muito estranho que, quando o governo passado, por mais de um ano, sequestrou o dinheiro do consignado dos aposentados, numa apropriação indébita, nenhuma das duas tomou providência nenhuma". 

Ele reforçou que a ação movida pelas procuradoras "evitou que 40% dos servidores recebessem o 2013 ainda em 2019, que era um objetivo do nosso governo". "O governo Zema recebeu o encargo de pagar 14 folhas. Nós pagamos 13 folhas e meia, porque pagamos 60% do 13º de 2019", disse o secretário.

 


 

 

E-mail: contato@regionaldigital.com.br

REGIONAL DIGITAL 2025. Todos os Direitos Reservados.
REGIONAL DIGITAL
INFORMAÇÃO DE QUALIDADE!
Desenvolvedor: SITE OURO