O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e a Secretaria de Estado de Fazenda cumprem, na manhã desta quinta-feira (24), quatro mandados de prisão preventiva e outros 21 de busca e apreensão em endereços de 11 municípios de Minas Gerais.
Duas pessoas já foram presas, mas ainda não há detalhes oficiais sobre as identidades destes suspeitos. Contudo, a reportagem de O TEMPO tem informação de que os detidos são uma mulher, filha do dono da empresa Lupus – alvo da ação, e o supervisor do mesmo grupo.
Esta é a segunda fase da operação "Petscan", para combater crimes de sonegação fiscal e lavagem de dinheiro supostamente cometidos por empresas no segmento de rações. O prejuízo aos cofres públicos, segundo o MPMG, pode ultrapassar R$ 200 milhões.
O auditor fiscal da Receita Estadual, Francisco Lara, explicou os crimes que seriam cometidos pela empresa e como essa segunda parte da investigação é um desdobramento da primeira fase, deflagrada ainda em 2016.
"Essa fase visa comprovar que a empresa investigada na primeira fase continua com seu modus operandi, vendendo sem nota fiscal e com nota fiscal abaixo do valor comprovado. Eles também utilizam terceiros para emitir nota fiscal de ração isenta, entregam ração pet para outras pessoas", pontua.