Depois de um atraso de seis meses em relação à previsão inicial, o plano de recuperação de Minas Gerais foi apresentado na manhã desta quarta-feira (9). Os detalhes foram divulgados em coletiva de imprensa com a presença do governador Romeu Zema (Novo) e dos secretários de Fazenda, Gustavo Barbosa, de Planejamento e Gestão, Otto Levy, e de governo, Bilac Pinto.
Nesse primeiro momento, o governo encaminhou três projetos para a Assembleia. Um que pede autorização dos deputados para que Minas faça adesão ao programa de recuperação fiscal do governo federal e outro que versa sobre a privatização da Codemig. Além disso, Zema enviou para a ALMG um projeto para que a Casa autorize a Codemig a antecipação dos recebíveis do nióbio, estimados em R$ 5 bilhões, e que deve pôr fim ao parcelamento de salários e garantir o pagamento do 13º salário de 2019
O plano é considerado a única alternativa pelo governo de Minas para tirar o Estado da grave situação fiscal em que se encontra. No entanto, o texto deve encontrar resistências na Assembleia Legislativa (ALMG), onde os deputados já sinalizaram, por diversas vezes, serem contrários à privatização de empresas como a Cemig.
O governador Romeu Zema afirmou que, num segundo momento, vai enviar os projetos que versam sobre a privatização da Cemig, Copasa e Gasmig.