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Idosos ficavam até três dias sem água e comida em asilo de Santa Luzia
Internos eram obrigados a tomar banho frio às 5h; um idoso de 70 anos e uma mulher cadeirante de 23 foram vítimas de abuso sexual 03/10/2019

 

Bianca Prado
Delegada Bianca Prado falou sobre o caso
Foto: Alex de Jesus/O TEMPO

Os quatro volumes e três adendos do inquérito concluído pela Polícia Civil sobre tortura e morte de idosos em um asilo em Santa Luzia, na região metropolitana de Belo Horizonte, trazem detalhes de uma série de atrocidades que resultaram na morte de 18 de um total 76 vítimas indefesas.

São mais de mil páginas relatando vários tipos de crimes, que vão da tortura ao estupro de um idoso de 70 anos e de uma cadeirante, de 23. Seis pessoas foram indiciadas. Familiares pedem a condenação de todos. 

De acordo com a delegada Bianca Prado, nem todas as mortes foram por agressões físicas. “Muitas delas foram oriundas da negligência no trato com aqueles internos. A gente tem relatos de pessoas que tiveram a situação física agravada por falta de medicamentos, por falta de higiene, pela questão de maus-tratos”, conta a delegada.

De acordo com ela, os funcionários do asilo não limpavam os ferimentos dos idosos. A dona do local, uma pastora de 47 anos, aumentava ainda mais esses ferimentos dando bengaladas nas vítimas.

“Um senhor chegou ao hospital com bicheira nas feridas, por não ser tratado. Outro senhor com um quadro de infecção grave por causa de feridas que não foram tratadas. Então, tudo que aconteceu ali, ou foi gerado por essa negligência e por essas agressões, ou então acelerado”, disse a delegada.

 


 

 

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