Josias Pereira | @superfcoficial
22/06/19 - 08h22
São Paulo. Sala de coleitvas da Arena Corinthians. A pressão imposta ao técnico Tite por resultados se assemelha ao desempenho de uma Copa do Mundo, mas o que acontece no Brasil é apenas a Copa América, uma competição que no aspecto imediatismo de resultados ganhou uma enorme proporção, mas que no quesito comoção popular parece não ter caído muito no gosto das pessoas.
Mas, afinal de contas, a Copa América, alguma vez, esteve na lista de prioridades dos brasileiros? A Rádio Super 91.7 FM conversou com o jornalista Paulo Vinícius Coelho, dos canais Fox Sports, sobre o histórico da competição e a relação da disputa com o país do futebol. São oito conquistas em mais de 100 anos de histórias para a equipe verde e amarela.
"Acho que as pessoas estão muito chateadas com o nível técnico da Copa América, mas eu, para ser sincero, não me lembro de a gente virar e dizer assim: nossa, que torneio sensacional. Eu não lembro. 1989, 1991, 1993, 1995, os jogos da Copa América sempre foram mais guerreados do que jogados", recorda PVC.
O comentarista ainda fez uma conta rápida sobre o público esvaziado nos estádios e a renda gerada na edição de 1989, a última em solo brasileiro.
"A percepção que eu tive do público. Começou muito ruim, mas a média bateu 27 mil pessoas no jogo de quinta-feira. Uma média de 27 mil, com um ingresso médio de US$ 49. Eu estava fazendo a conta em relação a 1989, quando a média da primeira fase foi de 16 mil pessoas e o ingresso médio saiu a US$ 5 dólares. A gente não se encanta com a Copa América. Nunca foi sedutora a Copa América. Sempre foi um torneio que o Brasil olhou com canto de olho", salientou o comentarista, que só vê apenas um caminho para o torneio emplacar no Brasil.
"É natural que não tenha uma lotação total, mas vai ser uma curtição quando estiver próximo à reta de chegada. Se o Brasil chegar à final, a Copa América engata", crava PVC.