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Como sobreviver sem 'Game of Thrones'? Confira séries que lembram a saga
Séries históricas, sanguinárias, cheias de realeza, magia, batalhas e lutas pelo poder... Tem até atração com 'walkers' e carregadas no roma 20/05/2019

 

Roma
Cena da série 'Roma', da HBO
Foto: HBO/Divulgação

Você vai ficar com saudades dos sotaques e paisagens de “Game of Thrones”? Ou vai sentir falta da magia, dos visionários, dos dragões e dos mortos-vivos? A série inspirada no universo criado por George R.R. Martin apresentou um pouco de tudo para o público: intrigas entre famílias, disputa cega pelo poder, violência crua, romance e sexo. Assim como “Lost” inaugurou uma fila de séries sobre sobreviventes e mistérios, “Game of Thrones” deve render ainda muitos “genéricos”. Para os órfãos de “GoT” que não terão mais profecias para interpretar, lendas para adaptar ou teorias para criar, algumas séries que estão em cartaz em streaming podem ajudar nesse período de abstinência.

Para quem sente falta de sangue, “Vikings” é a melhor opção. A série, também em cartaz na Netflix, foi criada pelo canal History e conquistou o público, ganhando uma popularidade sem igual para uma série do gênero. A atração, bem sanguinária, se passa no século X e acompanha as aventuras do viking Ragnar Lothbrok, um lendário herói nórdico. No ar desde 2013, neste ano a série terá sua última temporada, que contará com 20 episódios. Fora que a personagem Lagertha (Katheryn Winnick) lembra bastante a Daenerys não só no visual, mas também na personalidade. 

Fatos reais

Aqueles que gostam de ver o lado mais estratégico de “Game of Thrones”, com a realeza em evidência, a opção é acompanhar “The Crown”, que conta a história do reinado de Elizabeth II, a partir de seu casamento com o príncipe Philip, em 1947. Com Claire Foy na pele da rainha-mãe, a série ganhou muitas críticas positivas em suas duas primeiras temporadas. Neste ano, a Netflix trará a terceira e aguardada fase, com a vencedora do Oscar 2019 de melhor atriz, Olivia Colman, na pele de Elizabeth, e Helena Bonham-Carter como a princesa Margaret, irmã da rainha. 

Na linha fatos reais, a HBO tem a atração “Roma” em seu serviço de streaming. A aclamada série se passa no século I a.C. e mostra a formação do Império Romano, começando com a vitória de Júlio César na batalha de Alésia. Produzida pela HBO com a BBC, a ousada superprodução conta com cenas de batalhas cinematográficas. O alto custo da produção fez com que a série, apesar de elogiadíssima pela crítica, tivesse sua história acelerada para o término após apenas duas temporadas. 

Sem lei

Para quem vai sentir falta das traições, das disputas pelo poder em sua forma mais cruel, aliada a uma produção de primeira qualidade, a opção é “Boardwalk Empire”, cujo primeiro episódio foi dirigido por Martin Scorsese. A atração, também da HBO, tem Steve Buscemi no papel de Enoch “Nucky” Thompson, um político corrupto que começa a lucrar com a venda ilegal de bebida alcoolica nos EUA em plena época de Lei Seca, nos anos 20. Na tela, os gângsteres provam que a lei é só para alguns. 

Agora, se você sente saudades mesmo é do Jason Momoa, “Frontier” coloca o Khal Drogo no Canadá do século XVIII, onde acontecem verdadeiras batalhas pelo controle do comércio de peles. O ator vive Declan Harp, um ex-soldado que, depois de ter a família morta por Lorde Benton, decide disputar com ele o mercado de peles. A série, em cartaz na Netflix, leva a assinatura da Discovery e tem três temporadas. Ainda não foi anunciado se “Frontier” terá sequência este ano. 

Magia e romance nas Terras Altas

“Outlander”, disponível na Netflix, consegue suprir a necessidade do público de curtir as paisagens e os sotaques das Terras Altas da Grã-Bretanha. O enredo também traz bastante magia, curandeiras, espadas e romance. Talvez tenha romance demais para quem se acostumou às paixões mortais de “GoT”. 

Na história, Claire (Caitriona Balfe) é uma enfermeira inglesa com interesse em ervas medicinais que atuou na Segunda Guerra Mundial. A série começa nos anos 40 com o reencontro dela com o marido, Frank Randall (Tobias Menzies), um oficial do exército inglês. Os dois viajam à Escócia após cinco anos separados e, lá, Claire é levada para o século XVIII, por meio de um portal. Ela cai bem no meio da guerra entre ingleses e escoceses e se torna curandeira no castelo de um nobre escocês, vivendo entre o desejo pelo jovem Jamie Fraser (Sam Heughan)e sua fidelidade ao marido que mal nasceu. Enquanto tenta se adequar à vida no século XVIII, ela busca desvendar os mistérios de sua viagem no tempo e controlar sua existência nos dois mundos. “Outlander” já foi renovada para a 5ª temporada.

Abstinência dos White Walkers?

Quando “The Walking Dead” estreou, em 2010, ganhou imediatamente a fama de “cult”. Como uma série com mortos-vivos ganhou esse título ainda é algo que movimenta até mesmo o mundo acadêmico. Com enredo apocalíptico, a série aborda questões essenciais sobre humanidade e sociedade que mais tarde tomou conta da mídia com atrações como “Bird Box”. 

Nesse cenário desolador, em que a população está sendo dizimada por zumbis, os poucos sobreviventes precisam lutar para continuar vivos. Agora, não há presidentes, Justiça nem sistemas democráticos vigentes. É preciso criar uma nova sociedade, sob uma nova hierarquia. Líderes natos tomam a dianteira, mas guiar pessoas desesperadas não é tarefa simples. 

“The Walking Dead” vai aplacar um pouco a crise de abstinência dos fãs de “GoT” que sentem falta dos White Walkers e, principalmente, daqueles que curtiam a matança de personagens importantes. Aqui, a morte está sempre à espreita e ninguém está a salvo.

 


 

 

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