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Comunidade escolar de Belo Horizonte se mobiliza após massacre de Suzano
Alunos, professores e gestores tentam se mobilizar para evitar casos semelhantes 20/03/2019

 

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Polícia na frente de escola estadual no bairro Santo Antônio
Foto: Fred Magno

Nos últimos dois anos, somente a Guarda Municipal em Belo Horizonte registrou 381 casos de ameaças e agressões nas escolas da capital. Depois do massacre em Suzano, alunos, professores e gestores em Belo Horizonte tentam se mobilizar para evitar casos semelhantes.

A estudante Hellen Marques, 17, conta que na Escola Estadual Divina Providência, no bairro Regina já foi realizada reunião para debater a segurança. “Na minha escola deixam entrar pessoas que já estudaram lá”, diz. Já em Sabará, na Escola Estadual Professor Zoroastro Vianna Passos, a estudante Manu Alves, 16, diz que, após o massacre em São Paulo, os professores não queriam falar sobre o assunto. “Conversei com uma professora que vai chamar psicólogos para conversar conosco”, diz.

A pedagoga Mariana Cavaca, docente da Faculdade Estácio, acredita que os professores não devem “fingir que nada aconteceu”. “Precisamos conversar sobre o assunto. Que o caso de Suzano seja instrumento para nos lembrar o que de fato é importante e o quão temos nos omitido diante das diversas formas de violência”, afirma. De acordo com a psicóloga clínica Cristina Santos, os pais também devem conversar sobre o assunto e “dizer para os filhos que ‘aquilo’ foi uma exceção”.

Segundo a presidente do Sindicato das Escolas Particulares de Minas, Zuleica Ávila, já é perceptível o aumento de escolas investindo na segurança, como o controle de entrada com digital e até reconhecimento de faces. O sindicato também vai promover palestras sobre a internet profunda, mas ela diz que o trabalho é difícil e exige o apoio dos pais. “Não resolve fazer ações pontuais que levam a uma reflexão momentânea”, diz.

Em nota, a Secretaria de Estado de Educação (SEE) diz que possui programas de prevenção e enfrentamento da violência. Um deles é o Programa Convivência Democrática. Em 2018 “foi desenvolvido um sistema em rede de registro de situações de violência, em processo de implementação”. A Prefeitura de Belo Horizonte afirma que houve redução nas ocorrências em 2018 devido à criação da Diretoria de Políticas Intersetoriais na Secretaria Municipal de Educação, em 2017.

 


 

 

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