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Aeroporto da Pampulha será leiloado até o fim de 2020
Até lá, terminal deve ficar restrito a voos regionais, segundo a Infraestrutura 15/03/2019

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aeroporto Pampulha
Com capacidade para 2,2 milhões de passageiros por ano, aeroporto da Pampulha recebe média de 234 mil
PUBLICADO EM 15/03/19 - 03h00

O Aeroporto Carlos Drummond de Andrade, mais conhecido como aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte, fará parte da sétima rodada de concessões aeroportuárias, que será iniciada no segundo semestre de 2020. Por enquanto, ele continua limitado a voos regionais, segundo o Ministério da Infraestrutura. Por meio de nota, a pasta informou que a atuação do terminal permanecerá dessa forma até que sejam concluídos os Estudos de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVTEA) e definida a modelagem para a concessão do terminal. O ministério não detalhou quando o estudo será concluído.

A decisão foi tomada depois que o Tribunal de Contas da União (TCU) decidiu, na última quarta-feira, revogar a medida cautelar que impedia o aeroporto da Pampulha de receber voos regulares domésticos sem restrições, ou seja, para fora do Estado. A corte de contas também expediu recomendação ao Ministério da Infraestrutura para que seja aprimorado o processo decisório em escolhas públicas relevantes e de grande repercussão.

A retomada de voos comerciais no terminal virou uma verdadeira batalha desde maio de 2017. Em dezembro do ano passado, o CEO da Zurich Airport Latin America, uma das administradoras do aeroporto de Confins, o suíço Stefan Conrad, ameaçou deixar o negócio, vendendo a participação no terminal internacional caso essa possibilidade se concretize, o que poderia trazer um prejuízo de 2 milhões de passageiros por ano a Confins.

Procurada pela reportagem, a BH Airport – concessionária que administra Confins, na região metropolitana de Belo Horizonte, informou, por meio de nota, que considera positiva a decisão do ministério relacionada às operações no aeroporto da Pampulha.

“A concessionária entende que o teor da decisão está em linha com os argumentos defendidos pela BH Airport, de que as ‘escolhas públicas devem ser baseadas em elementos técnicos subsistentes’”, diz a empresa em seu comunicado.

A reportagem procurou as companhias aéreas, que também se manifestaram por meio de nota. A Latam Airlines Brasil informou que “mantém o interesse em operar futuramente rotas interestaduais a partir do aeroporto da Pampulha”. A Gol ressaltou que “acredita no potencial de Pampulha para voos com foco nos clientes que viajam a negócios”.

Impraticável. Já a Azul Linhas Aéreas aposta no potencial do Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins, que, segundo a empresa, fortalece a economia da cidade e do Estado. Para a Azul, a operação em dois aeroportos seria impraticável. “Cada voo novo na Pampulha significa a redução de mais de um voo em Confins”, diz. A Avianca Brasil preferiu não se manifestar sobre o assunto.

Ideia vem se fortalecendo desde 2017

Não vem de hoje a ideia de privatizar o aeroporto da Pampulha. Em 2017, já se cogitava passar o terminal e o aeroporto Carlos Prates para a iniciativa privatizada. Eles fariam parte de um pacote que incluiria Santos Dumont e Macaé, no Rio de Janeiro, e Vitória, no Espírito Santo. Os dois últimos serão leiloados neste sábado (16). O novo prazo para os demais é, no mínimo, 2020.

Desde 2012, o governo vem concedendo os aeroportos da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero). Já foram dez terminais. A BH Airport, que administra o aeroporto de Confins, não poderia participar do leilão da Pampulha por ser uma sociedade de propósito específico.

 


 

 

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