Para a procuradora Ana Cláudia Gomes, do Grupo Especial de Atuação Finalística (Geaf) montado pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) para apurar o caso Vale/Brumadinho, é inaceitável acontecer um acidente dessa proporção. Ela responsabiliza a empresa por colocar em risco seus trabalhadores e critica a escolha do método de construção de barragem à montante.
“Na medida que a Vale, que é uma das maiores mineradoras do mundo, faz a opção por um processo produtivo mais econômico, porém mais arriscado do ponto de vista humano e ambiental, ela está praticando uma concorrência desleal. Está formando um valor para o produto dela por meio dessa economia ‘porca’”, avalia a procuradora do MPT.