PUBLICADO EM 23/11/18 - 03h00
LUCAS HENRIQUE GOMES
Um estudo do Tribunal de Contas da União (TCU) que apontou a vulnerabilidade de órgãos públicos federais a fraudes e corrupção apontou que, no Estado, o Instituto Federal de Minas Gerais (IFMG) tem os mecanismos de prevenção mais frágeis.
A auditoria abrangeu 287 órgãos federais – incluindo as 19 instituições que estão em Minas Gerais – e avaliou como estão os controles de prevenção e detecção relacionados a fraude e irregularidades e se eles são compatíveis com seus poderes econômico e de regulação.
O IFMG apresentou um índice de 0,87 de fragilidade – quanto mais próximo de 1, pior é o índice. O instituto tem um poder econômico de mais de R$ 127 milhões. Logo em seguida aparece a Centrais de Abastecimento de Minas Gerais (Ceasa Minas), com índice de 0,86 e um poderio financeiro mais modesto, de R$ 31,7 milhões. Mesmo ocupando o sexto lugar no “ranking mineiro” com índice de 0,74, a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) é a instituição que mais preocupa, devido ao poder de uso dos seus recursos financeiros disponíveis, que é o maior entre os órgãos mineiros estudados: R$ 423,1 milhões.