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Professores protestam na praça da Liberdade nesta quinta
Os professores querem o pagamento do piso salarial conforme acordo assinado entre o sindicato e o governo do Estado, fim do parcelamento dos 22/03/2018


 
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PUBLICADO EM 22/03/18 - 09h12

Os professores estaduais de Minas Gerais realizam um protesto na manhã desta quinta-feira (22) em frente ao Palácio da Liberdade, na praça de mesmo nome, na região Centro-Sul de Belo Horizonte.

O ato público, de acordo com o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-Ute), tem o intuito de chamar a atenção do governador Fernando Pimentel para as demandas da categoria.

O grupo fechou a Alameda da Educação com Bias Fortes sentido Praça Raul Soares e o trânsito está lento na região. 

Acompanhe nosso canal de trânsito

“O ato 'Acorda Governador', em frente ao Palácio da Liberdade,  é mais uma iniciativa dos profissionais da educação, sob coordenação do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) e visa despertar a atenção do Executivo de Minas para que ele cumpra os acordos assinados com a categoria. Durante o café da manhã com Pimentel está sendo servido pão com mortadela”, escreveu o Sind-UTE.

No início da manhã o grupo fez um protesto na MG-010, na altura da Cidade Administrativa. Eles queimaram pneus e chegaram a interditar o trânsito por completo na via.

Nesta tarde, às 14h, os professores realizam uma assembleia no pátio da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) para decidir os rumos do movimento. Os professores estão em greve desde o dia 8 de março. 

A categoria quer o pagamento do piso salarial conforme acordo assinado entre o sindicato e o governo do Estado, fim do parcelamento dos salários e do 13º,  e o cumprimento dos acordos assinados e atendimento de qualidade pelo Ipsemg. 

A reportagem de O TEMPO aguarda resposta do governo sobre o caso.


Veja nota dos professores explicando sua luta:

Em 2015, após sete anos de lutas pelo pagamento do Piso Salarial, três grandes e intensas greve, dois acordos descumpridos pelos governos, finalmente, a categoria conquistou uma lei estadual com a política do Piso Salarial Profissional Nacional.
 

A Lei Estadual 21.710/15 garantiu o pagamento de vencimento básico e não mais o subsídio, os reajustes anuais do Piso e estabeleceu uma política de pagamento e incorporações de abonos para que, em julho de 2018, finalmente, o Governo de Minas pague o Piso Salarial.
 

Desta forma, a categoria aceitou um processo de longo prazo, abriu mão, naquele momento, de várias outras questões salariais e de carreira com o objetivo de conquistar o Piso Salarial. Importante destacar que ao conquistar uma lei, seria possível evitar o desgaste de iniciar a mesma luta a cada ano, garantindo uma política permanente.  No entanto, contrariando a legislação estadual e o próprio acordo assinado, o governo estadual acumulou dois reajustes (2017 e 2018) sem o pagamento à categoria.
 

Se forem consideradas as recentes decisões sobre parcelamento do 13º salário, adiamento do ano escolar, escalas de pagamento, suspensão das nomeações de concurso, além do não cumprimento dos reajustes do Piso Salarial e outras questões dos Acordos assinados, conclui-se que a posição do governo foi a de não realizar mais negociação com a categoria.
 

Foi com este contexto, além dos limites impostos pela legislação eleitoral, que o Conselho Geral do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) convocou a primeira assembleia estadual já para o primeiro mês do ano escolar e com indicativo de greve, no dia 8 de março.

 

 


 

 

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