ITABIRA(MG)- Nos últimos dias a cidade de Itabira, viveu diversos crimes de furto e roubos em geral, em muitos casos as vitimas temem em passar maiores informações dos bandidos por serem ameaçadas, isto diminui a chance da Policia em agir rápido e conseguir muitas das vezes recuperar os itens levados pelos ladrões.
As pessoas ainda não se acostumaram a usar os telefones 190 e 181 Disque Denuncia Unificado, a resistência sempre será pelo medo, esse sentimento nos últimos meses resultou em um gosto amargo da vulnerabilidade que tomou conta da cidade.
Em alguns casos de roubos e furtos, como ter sua própria residência arrombada, mesmo que os recursos de segurança são totais, porque antes ainda pareciam estar distantes, mas agora estão cada vez mais próximos, restando apenas à esperança que a Policia consiga resolver tudo sem ser necessário denunciar o bandido.
Alguns Policiais, geralmente deparam no exercício da função, com casos de receptador que sabe que os produtos comprados têm um preço de mercado bem superior ao adquirido por meio ilícito, adquirindo o bem sem levar em conta sua contribuição para o crescimento dos crimes de roubos e furtos que aumenta e muito a violência cotidiana na cidade.
Na data do dia 28 de dezembro de 2017, do ano passado a Policia Militar apreendeu um adolescente de 17 anos, que estava com um aparelho celular furtado, possivelmente de uma dessas residências arrombadas em geral, mas neste caso foi no bairro Novo Amazonas, no momento em que os Militares conversaram com o menor sobre como adquiriu o aparelho, esse respondeu que foi de um usuário de drogas ilícitas, que pagou pelo celular o valor de apenas R$ 50,00 reais, valor esse muito abaixo do preço de mercado.
Nesse caso a Polícia só chegou ao menor porque desta vez alguém teve a coragem de fazer a denuncia anônima, fator primordial que ajudou os Militares a elucidar o crime e recuperar os aparelhos de celulares roubados, as denúncias podem ser feitas anonimamente por intermédio dos números 190 ou 181 a pessoa não precisa se identificar.
Silvio Andrade
