A mineradora Vale deverá pagar aos empregados na região, em 2018, uma Participação nos Lucros e Resultados (PLR) que pode chegar a sete salários. Aposentados, por sua vez, deverão ser beneficiados com o pagamento do superávit da Valia, que pode variar de seis a oito salários de abono.
As informações foram dadas em coletiva de imprensa na tarde desta segunda-feira, 18 de dezembro, no Sindicato Metabase, no bairro Pará, em Itabira. O presidente do sindicato, Paulo Soares e o presidente da Aposvale, Sebastião da Costa Deiró, anunciaram os números.
A PLR, segundo Paulo Soares, é a maior da média paga nos últimos 10 anos. Conforme o dirigente, o pagamento da participação nos lucros ocorrerá no dia 1º de março de 2018.
“A PLR pode chegar a sete salários - empresa nenhuma neste país pagou uma PLR deste tamanho. Foi através de uma negociação muito forte com a Vale que nós conseguimos isso. Aquele que recebe R$ 2 mil pode ganhar R$ 14 mil; aquele que receber R$ 3 mil receberá R$ 21 mil”, fez as contas.
Valia
Por sua vez, Sebastião Deiró destacou seu otimismo após reunião com os dirigentes da Valia em 6 dezembro último, no Rio de Janeiro. Na ocasião, os diretores se comprometeram, de acordo com Deiró, a colocar em pauta, na reunião do fechamento contábil com o Conselho Deliberativo em março de 2018, as propostas de pagamento de abono aos participantes do plano de Benefício Definido (BD).
“Temos o relatório da Valia hoje com cerca de R$ 1,159 bilhões e, retirando a sobra dos 25%, nós teremos cerca de R$ 470 milhões que será distribuído em março. É uma estimativa, porque não fechamos os relatórios de 2017 ainda. Fechando novembro e dezembro acredito que até o dia 20 de janeiro teremos o número preciso. Estou otimista que teremos cerca de 6 a 8 salários de abono no ano que vem”, declarou o presidente da Aposvale.