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Festival de Inverno cumpriu sua proposta diante das limitações, avalia Martha Mousinho
Festival realizado entre 14 e 30 de julho teve marcos como a retomada da Concha Acústica e Igrejinha do Rosário 31/07/2017

Apresentação do músico Daniel Pantoja, na reabertura da Igrejinha do Rosário, em 25 de julho

O 43° Festival de Inverno de Itabira chegou ao fim na noite desse domingo, 30 de julho. Na avaliação de Martha Mousinho, superintendente da Fundação Cultural Carlos Drummond de Andrade (FCCDA), em 16 dias de programação foi cumprida a proposta de se produzir algo com distinção apesar de restrições financeiras – o orçamento foi de R$ 280 mil, com recursos da Prefeitura de Itabira e patrocínio da Vale. “Descobrimos que também somos matemáticos. Conseguimos, com contas à risca, fazer um festival de qualidade dentro do nosso orçamento”, resumiu.

Com o tema “Raízes”, o Festival levou ao público atrações do caipira raiz ao tradicional rock nacional, passando pela literatura, dança e teatro. “Tudo correspondeu ao que eu disse logo que entrei na FCCDA: queria um trabalho que envolvesse todas as pessoas”, continuou a gestora da Fundação.

Mousinho destaca como um dos maiores encantos da festa a retomada da Concha Acústica, com obras licitadas no ano passado e restaurada neste ano. O espaço estava interditado desde 2015, quando foi danificado por um temporal. Agora restaurada, a Concha foi palco das principais atrações do Festival de Inverno e recebeu nomes como Kiko Zambianchi, 5 a Seco e Zé Mulato e Cassiano.

 

A superintendente elencou também a descentralização do Festival, com festividades realizadas nos distritos e também nos bairros da área urbana, com auxílio de um caminhão palco, em parceria com a Unifei e a 4ª Arte. Também foi marco a reabertura da Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos - a Igrejinha do Rosário - reinaugurada após reforma com missa festiva e apresentações culturais.

 

A partir de espetáculos encenados no teatro da FCCDA, no Centro, Mousinho disse ter observado a necessidade de valorizar mais esse espaço, por onde passou o Grupo Armatrux, por exemplo, com casa cheia. “Percebo que a população pede mais a utilização do teatro. O público está carente de grandes espetáculos”.

 

A partir de agora, a FCCDA se concentra em eventos como às homenagens ao poeta: a morte de Carlos Drummond de Andrade, nascido em Itabira, completa 30 anos em agosto. 

 


 

 

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