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Câmara debate violência em Itabira no início de julho
14/06/2017

Vereadores aprovaram requerimento para realização de audiência pública sobre a criminalidade em Itabira

Uma audiência pública no dia 11 de julho vai debater o avanço da violência em Itabira. O requerimento com o pedido do encontro, de autoria dos vereadores Weverton Vetão (PSB) e André Viana (PTN), foi aprovado durante reunião da Câmara na tarde desta terça-feira, 13 de junho.

O pedido de audiência pública acontece depois da morte do jovem Carlos Mota, 22 anos, assassinado no último dia 3, ao tentar fugir de um assalto no bairro Pedreira. Nesse sábado, 10, amigos e familiares do rapaz fizeram uma manifestação pela paz no Centro de Itabira.

A audiência no dia 11 de julho será realizada às 19h, no plenário da Câmara de Itabira. “Estamos convidando juízes, promotores, delegados e também a Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa de Minas Gerais. Nós vamos travar uma discussão e sair dessa audiência com um plano de ação. Como eu tenho dito, a segurança pública é uma obrigação do estado, mas nós temos que fazer nossa parte”, comentou o vereador Vetão.

Outro autor da proposta, André Viana afirmou que Itabira precisa de uma medida urgente para lutar contra o “poder paralelo” que é a criminalidade. O vereador defendeu que a cidade tenha uma guarda municipal armada, mais policiais e um Judiciário com quadro de efetivo completo. “Na situação que estamos hoje, o cachorro apenas corre atrás do rabo. A polícia prende, mas o Judiciário não tem dado conta do volume de serviço”, afirmou.

Vítima de uma tentativa de homicídio há pouco mais de dois anos, o vereador Paulo Soares elogiou a proposta dos dois colegas. Para ele, a violência em Itabira está ligada também ao cenário econômico desfavorável, sobretudo ao desemprego. “Precisamos discutir a questão da segurança pública, mas também atentar em descobrir maneiras de se gerar empregos nessa cidade. Não há como discutir aumento da violência sem discutir o desenvolvimento”, defendeu.

Agnaldo Enfermeiro (PRTB) também se manifestou. Ele argumentou que a discussão sobre segurança precisa envolver outras áreas que são diretamente impactadas pelo avanço da violência, como a saúde, que fica sobrecarregada ao atender as vítimas, e a educação, de onde se espera uma adequação comportamental especialmente dos mais jovens. 

 


 

 

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