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FIZ, TEM DINHEIRO PÚBLICO E DESAFIO QUALQUER VAGABUNDO A PROVAR QUE TEM COISA ERRADA
29/05/2023

 
Itabira é fire. Autoproclamados comunicadores entram numas de tumultuar quando um desafeto deles faz contrato com o poder público. “Fulano receberá tanto da prefeitura”, mancheteiam, mas não informam se é legal ou se beneficia a cidade, tentam criar escândalo, usando a ignorância geral. Há coisa mais baixa: aquele que nem coragem para publicar besteira tem, se põe a tecer futricas palacianas, é o covardão intramuros. Mostrarei o que é ter segurança para lidar com dinheiro público — comigo, só em voz alta e sem olhar aos flancos.
Fui contratado pela FCCDA, por edital, para produzir um livreto contra o argumento tolo de que Carlos Drummond de Andrade “nunca fez nada por Itabira”. Ora, bastava a obra dele, que põe Itabira no mapa-múndi da cultura e significa vastidão de oportunidades, mas descobri provas de que também ajudou escolas, hospital e biblioteca.
Recebi R$ 24 mil para fazer uma publicação de 28 páginas, com todos os custos incluídos: pesquisa, redação, revisão, ilustrações, fotos, diagramação e impressão. O que sobrar cairá numa conta do Itaú, na qual enfio toda grana pública que recebo, para montar a Biblioteca dO TREM. Tudo honestíssimo, com notas, fruto de trabalho e empenho. Ho-nes-tís-si-mo.
Eu teria coragem de dar um exemplar do livreto para Antonio Candido. Tem Oscar Niemeyer destruindo a besteira de que Drummond desdenhou da cidade. Tem José Miguel Wisnik dizendo que a ronha itabirana contra Drummond é dos mais incríveis mal-entendidos da literatura. Tem fotos boas, informações inéditas e mais e mais.
O livreto é bom para Itabira, pois ajudará a dissipar a incompreensão acerca de Drummond, o que favorecerá o turismo. Para a prefeitura e para a FCCDA, que marcam suas gestões com obra séria. Para a memória do poeta, pois ele se preocupava com a ignorância de conterrâneos acerca de sua obra, e bom para mim, que ponho uns cobres no bolso — poderia gastá-los em cerveja, embarés e charutos, mas irão para a Biblioteca dO TREM.
É isto: desafio qualquer vagabundo a provar se há algo errado. Empenhem-se, fucem minha vida. Avante, vagabundos!
O TREM ITABIRANO

 


 

 

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