“Enquanto instituição, estamos estudando mover um processo contra esses profissionais. Pequenos grupos se apropriam dessa temática ambiental e criam uma retórica, aí fica difícil para uma empresa, porque, com a energia que elas vão gastar, preferem ir embora para onde não vai haver esses pequenos grupos. E o pior é que você vai ver quando é que uma nova empresa vai para Pedro Leopoldo. As 64 mil pessoas da cidade estão condenadas a trabalhar em Belo Horizonte, piorar o trânsito e a impactar o meio ambiente", afirmou Roscoe, em coletiva de imprensa para apresentar os resultados da indústria, nesta terça-feira (21).
A construção foi embargada em setembro, sob suspeita de impactar o sítio arqueológico onde foi descoberto do crânio de Luzia, fóssil humano mais antigo encontrado nas Américas, de acordo com o ICMBio. A Justiça de Minas concedeu liminar para que a empresa seguisse com o empreendimento, porém a própria cervejaria desistiu da construção neste mês.Roscoe afirma que não havia arcabouço técnico para impedir o empreendimento.
Agora, cidades do Norte de Minas disputam a implantação da fábrica, que ainda não tem destino certo, segundo a empresa. “O telefone aqui não para de tocar. 852 municípios piraram pela Heineken”, pontuou Roscoe. A cevejaria planejava um investimento de R$ 1,8 bilhão para construir a nova unidade.
E-mail: contato@regionaldigital.com.br
REGIONAL DIGITAL 2025. Todos os Direitos Reservados.