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Obra atrasada em Contagem gera transtorno para moradores e lojistas
10/11/2021

 

Prevista para 2017, intervenção em bacia parou em abril. População relata riscos de dengue e acidentes, entre outros incômodos

 
tapume
Obras são contra enchentes que impactam a Tereza Cristina
Foto
Foto: Videopress Produtora

Mau cheiro, alagamento, risco de desmoronamento de encosta e de proliferação da dengue, fluxo intenso de veículos pesados em via estreita, insegurança com a falta de vedação e “piscinão” a céu aberto. Estes foram alguns dos transtornos que moradores e comerciantes do bairro Riacho das Pedras, em Contagem, na região metropolitana, relacionam à morosidade das obras na bacia do rio Volga, no local. Iniciadas em novembro de 2015 pelo Estado, as intervenções no cruzamento da rua Rio Volga com a avenida Francisco Firmo de Matos deveriam ter sido concluídas em 2017, mas estão paradas desde abril – houve outra interrupção em 2018. 

Inconformados, moradores fizeram um ato no local, no último sábado. Dayane Carla de Assis e Souza, 31, que presenciou o protesto, disse que algumas pessoas juntaram os tapumes que ficaram na rua Rio Congo, espalhados pela chuva da semana passada, e colocou fogo para chamar a atenção. “Chove aqui e alaga; tem barata, rato, e temos vizinhos aqui que já até tiveram dengue por causa da água acumulada”, criticou. 

Os atrasos atrapalham trabalhadores como o mecânico José Henrique da Silva, 44, que tem oficina de motos há três anos na esquina da rua Rio Congo com o trecho interditado na avenida Francisco Firmo de Matos. “Tem trânsito de caminhão, carreta e ônibus aqui – isso, quando conseguem passar. Está muito perigoso”, disse. 

Dono de um bar em frente às obras e morador da região há mais de 20 anos, Equivany Maciel, 76, o Seu Maciel, tem medo de a rua ir embora toda vez que chove. “O tempo chuvoso está encharcando o solo”, relatou. 

Empresa pediu recuperação judicial, diz Estado

Questionada sobre as reclamações, a prefeitura informou que as obras são de responsabilidade do Estado e que, para dar agilidade às intervenções, investiu R$ 27 milhões nas obras. “O local é vistoriado pela equipe de Zoonoses a cada 15 dias”, diz nota da Secretaria Municipal de Saúde. 

Já a Secretaria de Estado de Infraestrutura e Mobilidade explicou que a obra começou em 2014 e tinha previsão de conclusão em 2017. A pasta atribui a paralisação mais recente, deste ano, ao fato de a empresa responsável ter entrado em recuperação judicial. 

A expectativa da pasta é publicar novo edital neste mês, para retomada no primeiro semestre de 2022, com cronograma de 14 meses de trabalhos. “A conclusão da obra está orçada em cerca R$ 30 milhões”, diz a nota. 

 


 

 

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