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Aulas em BH não devem voltar em junho mesmo com vacinação de professores
02/06/2021

 

sala de aula carteiras
Salas de aula tendem a continuar vazias nos ensinos fundamental e médio
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Foto: Alex de Jesus

A vacinação de professores esta semana em Belo Horizonte enche de esperança as famílias que desejam a volta às aulas presenciais, mas provavelmente o retorno do Ensino Fundamental não acontecerá em junho. Isso porque a situação epidemiológica do momento não permite a retomada e a tendência é de piora dos indicadores, conforme previsão de infectologistas.

A prefeitura da capital não divulga uma data para a volta às aulas, mas informa que publicou uma nota técnica elaborada pelo Comitê de Enfrentamento à Covid-19 com critérios para a reabertura das atividades escolares em todos os níveis, assim como a eventual suspensão, de acordo com os critérios e indicadores epidemiológicos.

De acordo com o documento, é feito um cálculo da “taxa de normalidade” a partir de diferentes indicadores, como incidência, mortalidade, letalidade e vacinação. Neste momento, a “normalidade” indica retorno às aulas presenciais somente para crianças até 5 anos e 8 meses no limiar da taxa que recomenda fechamento de todas as instituições de ensino. Esse dado será calculado a cada 14 dias, que é o tempo do ciclo da Covid.

De acordo com o infectologista Carlos Starling, integrante do comitê, as decisões sobre as aulas presenciais serão sempre tomadas a partir de dados técnicos. “Tudo vai depender do comportamento da epidemia, não só da vacinação. A imunização é um dos elementos que levamos em conta”, diz o médico, lembrando que o Chile está lidando com um sistema de saúde lotado, mesmo tendo imunizado metade da população.

Para ele, a tendência é de piora no número de casos, internações e mortes por Covid a partir de meados deste mês. “A tendência é de termos uma pressão sobre o sistema de saúde durante todo o mês de julho. Além dos casos de Covid, poderemos ter muitas internações por causa de outras doenças respiratórias, comuns nessa época do ano. E temos um feriado pela frente (Corpus Christi). Desde o ano passado, vemos sempre piora nos indicadores após os feriados”.

A estimativa da PBH é que existam na cidade cerca de 21 mil trabalhadores do ensino fundamental, cerca de 2 mil do ensino médio e cerca de 13 mil do ensino superior. 

A presidente do Sindicato dos Professores do Estado de Minas Gerais (Sinpro-MG), Valéria Morato, afirma esperar por um retorno às aulas presenciais de maneira segura, com vacinação dos profissionais e manutenção de protocolos. Os professores estão sendo vacinados em BH com a Astrazeneca e devem receber a segunda dose em aproximadamente três meses.

A Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE/MG) informa que as aulas na rede estadual poderão ser retomadas quando houver autorização judicial e apenas nos municípios localizados nas ondas amarela e verde do Plano Minas Consciente. Ainda assim, será necessária autorização do município.

 


 

 

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