A Fenacouro, instalada na avenida Mauro Ribeiro, foi interditada na tarde deste sábado, 18 de março. Fiscais de posturas da Prefeitura de Itabira e uma oficiala de Justiça, com o apoio da Polícia Militar, deram cumprimento a uma decisão judicial que suspende o funcionamento da feira itinerante.
O chefe de gabinete da Prefeitura de Itabira, Gustavo Milânio, esclareceu que a feira está em desacordo com a legislação municipal. “Eles não cumpriram com requisitos exigidos pela legislação, como licença sanitária, alvará do Corpo de Bombeiros, garantia de acessibilidade, estacionamento, entre outros”.
A montagem da estrutura da Fenacouro começou no início deste mês. O município conseguiu embargar a montagem da feira, mas os responsáveis pelo empreendimento obtiveram uma decisão liminar para funcionar na cidade desde o último fim de semana. Na noite desta sexta-feira (17), a Prefeitura de Itabira conseguiu derrubar a liminar no Tribunal de Justiça de Minas Gerais.
O mandado de segurança assinado pela juíza Cibele Mourão Barroso, da Comarca de Itabira, cita que o desembargador Edgard Penna Amorim reconsiderou uma decisão anterior e indeferiu a liminar.

Indignação
A expositora Cristiane Quintão informou que o empreendimento funcionaria até este domingo (19) na cidade. Além dela, cerca de 30 vendedores de diversas regiões do País trabalham na feira itinerante e tinham expectativas de recuperar, neste fim de semana, as vendas que estiveram desaquecidas nos últimos dias.
“Já sofremos um atentado aqui e atearam fogo em um estande. Isso para nós é represália de comerciantes”, alegou, diante de um incêndio registrado na madrugada de segunda-feira (13).
Centro comercial
Gerente do empreendimento, Clécio Carvalho destacou que os advogados da Fenacouro resolvem o impasse na Justiça. Segundo ele, a Fenacouro tem programação de mais quatro temporadas em Itabira somente neste ano.
Ele citou que existe um projeto, além disso, de instalar um centro comercial fixo em Itabira. “Temos o projeto de uma feira fixa na cidade, com expositores ora da região, ora de fora. É um projeto de médio prazo, de um a dois anos”.