Segundo Rosana, o que está sendo feito, assim como em outros PSF´s da cidade, é um estudo de organização, já que existe desde 2011 um requerimento do Ministério Público referente as unidades de saúde que estão instaladas em locais que são alugados ou que não estão com as instalações adequadamente preparadas. 

De acordo com ela, existem exigências para que sejam feitas reformas ou manutenção em prédios. Mas, quando é alugado, como no Jardim das Oliveiras, o município não tem como intervir. “Pelo Ministério Público e Vigilância Sanitária eu teria que fazer modificações obrigatórias. Eu não posso tirar dinheiro público para fazer reforma em prédio não público. Por isso que a gente está fazendo esse estudo”, explicou.

Rosana falou que em momento algum foi falado em fechar a unidade de saúde e sim que pode haver uma transferência da sede. “É um PSF que possui um volume populacional que a gente nunca vai poder fechar. A questão é modificar aonde ele está funcionando, porque inclusive tem uma determinação para que a gente faça isso. Então foi estudar o atendimento dessa população e ver como podemos resolver. Uma das unidades que está próxima, e ela foi pensada em abrigar mais equipes, é a que está próxima do Tribunal Regional do Trabalho (avenida Li Guerra – Canal da Praia) . Essa é uma unidade já constituída, de excelente qualidade, talvez uma das melhores que a gente tenha em Itabira”, afirmou.

Ela ainda reafirmou que não está na pauta tirar as equipes do bairro. “Não é encerrar o PSF do Nossa Senhora das Oliveiras. Nós não vamos tirar da comunidade o PSF. Quando muito, o estudo está para análise de adequação física de onde a unidade vai funcionar”.

Sobre os principais problemas da atual estrutura, Rosana explicou que a acessibilidade é o maior deles. “Hoje não entra um cadeirante, a unidade tem escada, a cadeira de rodas não passa”.

Outras unidades

Rosana disse que os problemas estruturais não são exclusividade da unidade do bairro Jardim das Oliveiras. Um estudo está sendo realizado para se conhecer a real situação de todos os PSF´s de Itabira. “Nós começamos uma análise das unidades que estão com obras paradas ou que precisam ser realocadas. É possível que a gente monte unidade de saúde da família em casas alugadas, mas o que é adequado, é não passar a vida inteira dessa forma”.