PSF FÊNIX: “RESULTADO DE EXAMECHEGA SETE ANOS DEPOIS DE MORTE DEPACIENTE”, DENUNCIA MORADORA
Problemas se acumulam em Itabira entre infiltrações no telhado a mau
atendimento, falta de dentista e ouras questões cruciais
O caos na saúde pública de Itabira não pode vazar para outros países, sequer até a
África, nem pensar na Europa, Estados Unidos, Japão e outros países e continentes.
Talvez comentem no outro lado do mundo que a pandemia em Itabira se tornou um
caso de brincadeira, diria um caipira “fichinha”.
Imaginem este problema: uma moradora do Bairro Santa Ruth, que carece, como toda a
sua família, de atendimento do Programa de Saúde da Família (PSF); que depende de
resultados de exames e ainda vive no corre-corre, perde até a vontade de viver.
Veja a denúncia da moradora do bairro, Maria Aparecida Andrade: “Só tem um médico
atendendo e não dá conta; os resultados de exames demoram meses e até anos”. E
acrescentou, o que parece inacreditável: “Chegaram nestes dias resultados de exames
de uma minha amiga, falecida há sete anos”. É este, basicamente, o retrato de como
estão sendo encarados essas questões de saúde de Itabira.
O QUE NÃO FALTA NOS PSFs?
Caso um (a) secretário (a) de Saúde solicite a algum funcionário que faça um
levantamento dos problemas dos PSFs até agora visitados pela reportagem – são cinco e
vamos continuar com essa ronda diária – não encontrará uma pessoa competente que
faça tal trabalho, porque praticamente não há gerentes nas casas de Saúde dos bairros.
Se aparecer alguém credenciado, começará por “infiltrações nos telhados” (todos os
locais estão com vazamentos); “faltam cercas que impeçam entrada de bois e até saídas
deles” (até a manhã desta terça-feira, no Santa Marta a anunciada cerca pela secretária
de Saúde não tinha sido construída”; “falta de iluminação em algumas salas” (muito