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Brumadinho proíbe obras no Córrego do Feijão após aumento de casos de Covid-19
06/06/2020

 

Município decidiu suspender obras de recuperação no Córrego do Feijão, onde rompimento aconteceu, e de construção da adutora da Copasa como medida de prevenção

 
Brumadinho
Obras estão suspensas por dez dias no Córrego do Feijão, onde aconteceu o rompimento da barragem
Foto: Moisés Silva / O Tempo

Um ano e cinco meses após o rompimento da barragem B1 da Vale, as obras de compensação e recuperação no Córrego do Feijão, em Brumadinho, precisaram ser interrompidas por questões de segurança sanitária em meio à pandemia de coronavírus. Um decreto publicado na quinta-feira (4) pelo prefeito Avimar de Melo Barcelos (PV) suspende por dez dias os alvarás de localização e funcionamento das empresas que prestam serviços no lugar onde aconteceu o rompimento e das terceirizadas que atuam nas construção da adutora da Copasa no município da região metropolitana de Belo Horizonte.

Através de comunicado nas redes sociais, a prefeitura esclareceu que a suspensão dos alvarás é uma estratégia do município para diminuir a circulação de pessoas que não moram ali e viajam saídas de diferentes regiões do país. A principal causa para a medida drástica é o aumento expressivo na quantidade de casos de coronavírus em Brumadinho.

Há oito dias, na última sexta-feira de maio (29), o município contabilizava 19 casos confirmados e 66 sob análise. Uma semana depois, nessa sexta-feira (5), o número de infectados na cidade mais que dobrou e chegou a 43, sendo que são investigados outros 104 moradores com sintomas suspeitos de Covid-19. Informação mais recente dia prefeitura aponta que três pacientes estão internados em hospitais da cidade em função da doença.

Esta não é a primeira vez que Brumadinho decide cassar temporariamente os alvarás das empresas que atuam no setor de obras no município. Ainda em 12 de maio, a prefeitura decidiu suspender os alvarás dessas prestadoras de serviço para tentar diminuir a aglomeração de pessoas na cidade. Apenas as ações do Corpo de Bombeiros estavam autorizadas. Entretanto, sete dias depois da publicação do decreto um juiz da Fazenda Pública suspendeu a determinação para permitir o funcionamento gradual das empresas que atuam nas obras de compensação e recuperação relacionadas à tragédia.

Para derrubar a decisão do magistrado Elton Pupo Nogueira, o município alegou no novo decreto que, além do aumento na quantidade de infectados na cidade, houve também um crescimento no número de casos com testagem positiva para a Covid-19 nos canteiros das obras coordenadas por essas empresas. Além de suspender os alvarás, Brumadinho decidiu intensificar as ações de segurança na barreira sanitária instalada na entrada da cidade, bem como melhorar a fiscalização nos estabelecimentos comerciais para garantir que as determinações municipais sejam respeitadas.

 


 

 

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