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Comércio de BH abre mais cedo neste sábado (6), mas movimento é baixo
06/06/2020

 

Setores autorizados a funcionar a partir das 9h a partir deste fim de semana tiveram poucos clientes, mas nível isolamento social nas ruas da capital diminuiu

 
Livraria em Venda Nova ficou 65 dias fechada e teve corte de funcionários
Livraria em Venda Nova ficou 65 dias fechada e teve corte de funcionários
Foto: Alex de Jesus

Desde este sábado (6), setores liberados pela fase 1 da reabertura do comércio de Belo Horizonte estão autorizados a abrir a partir das 9h em fins de semana e feriados. O horário é duas horas mais cedo que o permitido anteriormente, às 11h. Esse passo na reativação da economia acontece poucos dias antes do Dia dos Namorados, uma das datas de maior lucro para alguns segmentos como o de cosméticos e perfumes. Mesmo assim, a maioria das lojas segue vazia. Pontos de aglomeração foram registrados nas ruas da capital.

Localizada na esquina da avenida Amazonas com a rua Tupinambás, no hipercentro de Belo Horizonte, a unidade de uma franquia de perfumes aposta no mês de junho para reaquecer as vendas. “A loja não está enchendo, hoje está tranquilo. Mas a gente espera que com os Dias dos Namorados, uma data muito importante, a gente espera um movimento melhor agora, até porque vai estar mais flexível o horário”, diz Eliandro Rodrigues, gerente do estabelecimento.

A loja gerida por Eliandro tem um olho nos lucros e outro na segurança dos funcionários e dos clientes. O acesso à loja estava sendo limitado na manhã desse sábado, para evitar aglomeração, e um vidro de álcool em gel foi disponibilizado para os consumidores. “Está entrando um cliente de cada vez, todo mundo entra com máscara, a gente passa álcool nas mãos. E tem que ter esses cuidados, porque o número de casos em Minas Gerais está muito alto”, explica.

Se o setor de cosméticos vê na data romântica um fio de esperança, livrarias e papelarias sofrem com a paralisação do período letivo. Lojas pequenas desse setor, em sua maioria, estavam com as portas fechadas nesse sábado. Já a unidade de uma grande livraria, na avenida Amazonas, perto da praça Sete, se mantêm com a ajuda de entregas online. “O movimento está tranquilo, mas a gente está com a expectativa de melhorar. A gente trabalha com delivery, então, quem está evitando sair está comprando pela internet. A suspensão das aulas com certeza impactou. Até que algumas escolas começaram a pedir agora alguns livros, mas caiu muito em relação aos outros anos, diz Cassilene Menezes, gerente do local.

No caso da livraria, o acesso estava sendo controlado, e o interior do estabelecimento estava com poucos clientes, sem fila no caixa, comum a essa rede de lojas. A gerente contou que nesse sábado o plano é fechar por volta das 14h30, mais cedo, em função do baixo movimento.

No hipercentro, fora dos estabelecimentos, a circulação de pedestres é menor em relação a um sábado fora da pandemia, mas nota-se que o isolamento social caiu se comparado à fase anterior à primeira etapa de abertura. Os pedestres vistos pela reportagem estavam usando máscaras, mas vários pontos de aglomeração foram flagrados na região.

Na região de Venda Nova, o ponto comercial da rua Pedre Pedro Pinto, estava movimentada nesse sábado apenas aos redores do shopping popular UAI. O aumento do número de clientes foi percebido por Guilherme Henrique, dono de três estandes de assistência técnica para celulares no shopping. “O número de clientes está limitado, mas o faturamento melhorou, e esperamos aumentar as vendas”, diz. Para garantir a segurança de vendedores e consumidores, os funcionários de Guilherme distribuem os clientes entre as três lojas que ele tem no local e calcula uma distância de um metro entre uma pessoa e outra, além de disponibilizar um frasco de álcool em gel.

Ma livraria especializada em obras religiosas, na mesma rua, teve funcionários dispensados e registrou queda de mais da metade nas vendas. “Tivemos um prejuízo altíssimo. Ficamos 65 dias com a loja fechada, e tivemos que demitir 60% dos funcionários, ficamos apenas com dois”, lamenta Nilton Dias de Almeida, gerente do estabelecimento. Mesmo assim, ele diz ter esperança de que o faturamento aumente após a segunda etapa da reabertura do comércio, prevista para segunda-feira (8). Nilton exige o uso de máscara dos clientes para que eles acessem a loja.

 


 

 

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