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Se não tiver trocador, não terá reajuste’, afirma Kalil
Prefeito de BH garantiu que a tarifa vai continuar a R$ 4,50; empresas haviam se comprometido a contratar 500 novos agentes de bordo 10/08/2019

 

Alexandre Kalil
Alexandre Kalil considerou que propostas não observaram requisitos legais e constitucionais
Foto: Uarlen Valério

O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), garantiu, neste sábado (10), que o valor da passagem dos ônibus que circulam pela capital não vai aumentar se as empresas continuarem circulando em horário de pico sem cobrador. A informação foi confirmada pela assessoria do prefeito à reportagem do jornal O TEMPO.

“Em três anos de governo, eu dei um ano de reajuste e já avisei ao Célio (Bouzada, presidente da BHTrans) e ao sindicato dos empresários de ônibus que dezembro não tem reajuste. Estou garantindo para a população: se não tiver trocador, não terá reajuste”, afirmou o prefeito à rádio Itatiaia, neste sábado (10), em visita à Vila Sumaré, na região Noroeste da capital.

Procurado, o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte (Setra-BH), informou que poderia se posicionar somente na segunda-feira sobre o assunto. 

Entenda. Em dezembro de 2018, a prefeitura autorizou um reajuste de 11% no valor da passagem, que passou de R$ 4,05 para os atuais R$ 4,50. Mas a contrapartida para o aumento seria a contratação de 500 novos cobradores, além da inclusão de 300 ônibus com ar condicionado à frota e da criação de 50 km de pistas exclusivas de ônibus. 

Apesar do acordo, as empresas seguem descumprindo a lei, que prevê a presença de agentes de bordo entre 6h e 20h30 nos dias úteis. Somente neste ano, a BHTrans aplicou, em média, 28 multas por dia às empresas. Em audiência pública na última quinta-feira, deputados propuseram aumentar a multa dos atuais R$ 665,68 para R$ 10 mil.

Lei. De acordo com a Lei 10.526, todos os ônibus convencionais devem circular com o motorista e um agente de bordo, com exceção do horário noturno (das 20h30 às 5h59) e nos domingos e feriados. Veículos do BRT, ou de serviços especiais, como executivos, turísticos ou micro-ônibus, estão livres dessa obrigatoriedade. 

Ajuste não ocorrerá em Contagem

Em entrevista ao jornal O Tempo, nesta sexta-feira (9), o prefeito de Contagem, Alex de Feitas (sem partido), anunciou que até em junho do ano que vem irá oferecer o BRT aos seus quase 2,3 milhões de usuários mensais do transporte coletivo. Com a estimativa de atrair 554 mil novos passageiros por mês para o transporte coletivo da cidade amparado na promessa de dar agilidade ao tráfego e reduzir, em alguns casos, em até uma hora o tempo de percursos internos na cidade ao eliminar a necessidade de o passageiro pegar mais de um ônibus e assim fazer uma única viagem. Freitas garantiu que o novo sistema não vai impactar na tarifa, que hoje é de R$ 4,50. “Isso vai ajudar na negociação do reajuste, porque estamos investindo na infraestrutura para os coletivos”.   

Apesar do apelo da população para a volta do cobrador nos coletivos, o prefeito de Contagem disse que o retorno dos profissionais acarretaria 18% de aumento no preço da tarifa. Segundo a Autarquia de Trânsito e Transportes de Contagem (Transcon), há uma convenção firmada entre o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros Metropolitano (Sintram) e o Sindicato de Trabalhadores em Transporte Rodoviário de BH e região que tira a obrigatoriedade do cobrador.  

De acordo com o prefeito Alex de Freitas,  o Sistema Integrado de Contagem (SIM), nome escolhido para o projeto, contará com corredores exclusivos, num total de 40 km de via dedicados aos coletivos. As avenidas João César de Oliveira, General David Sarnoff, Severino Ballesteros Rodrigues, Babita Camargos e Via Expressa são alguns dos eixos principais desses corredores.

Cinco terminais farão a integração do sistema, distribuindo os ônibus entre linhas troncais, interbairros, circulares e alimentadoras. Ao longo do trajeto, dez estações de embarque e desembarque farão a integração.

Metropolitanos. 

No último mês, as tarifas de 124 linhas de ônibus metropolitanos que fazem integração com o metrô aumentou R$ 0,45. Com isso, as novas tarifas passaram a variar de R$ 5,60 a R$ 7,90. 

De acordo com a Secretaria de Estado de Infraestrutura e Mobilidade (Seinfra), a correção aconteceu em razão de mais uma etapa do aumento gradativo da passagem do metrô de Belo Horizonte, cujo bilhete também teve novo reajuste em julho, passando de R$ 2,40 para R$ 2,90.

Ainda segundo a pasta, apenas os usuários que utilizam a integração ônibus-metrô, que é exclusivamente feita com o cartão Ótimo, serão impactados pelo reajuste. As tarifas das demais linhas permanecem inalteradas. 

 


 

 

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