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Zema ainda não sabe o que fará com o Palácio das Mangabeiras
Chefe do Executivo já rejeitou usar o local como sua residência oficial 12/01/2019

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Palácio das Mangabeiras
Residência oficial do chefe do Executivo tem destino incerto na nova gestão estadual
PUBLICADO EM 12/01/19 - 03h00

Durante a campanha ao governo de Minas, Romeu Zema (Novo) afirmou em diversas oportunidades que iria transformar o Palácio das Mangabeiras, residência oficial do chefe do Executivo, no “Museu das Mordomias”, a fim de mostrar aos mineiros aquilo a que seus antecessores tinham direito utilizando-se de dinheiro público.

Além disso, a intenção do governador era reduzir gastos que considera desnecessários, já que, somados, os palácios da Liberdade e das Mangabeiras custaram aos cofres públicos R$ 7,2 milhões nos quatro anos do governo de Fernando Pimentel (PT), conforme consta no Portal da Transparência do Estado. Esse valor, no entanto, não inclui gastos com pessoal, o que multiplicaria a conta, já que, só nas Mangabeiras, de acordo com Zema, são alocados 37 funcionários. Porém, até hoje, sua equipe estuda o que fazer para dar a melhor destinação ao local, apesar de Zema estar morando em residência particular. Já o Palácio da Liberdade está aberto a visitações.

“O governo de Minas Gerais informa que o Palácio da Liberdade voltou a fazer parte das atrações do Circuito Cultural Praça da Liberdade desde dezembro do ano passado e está aberto a visitações agendadas pelo site www.circuitoculturalliberdade.mg.gov.br. Já o Palácio das Mangabeiras será tema de estudos técnicos, ainda sem prazo para definição sobre o uso do imóvel”, informou a assessoria do governo.

A promessa de Zema, não cumprida até o momento, foi feita durante a sabatina realizada pelo jornal O TEMPO e pela rádio SUPER 91,7 FM no dia 29 de agosto, ou seja, ainda antes do primeiro turno das eleições, e também em 31 de outubro, três dias após a vitória no segundo turno, em vídeo divulgado na internet.

“O primeiro ato que quero assinar como governador é transformar a residência oficial, o Palácio das Mangabeiras, no ‘Museu das Mordomias’, para que todo mineiro veja como vive o imperador de Minas Gerais, um Estado falido, que sequer tem dinheiro para estar pagando seus professores, militares e aposentados pontualmente”, disse Romeu Zema à época.

Em seguida, ele emendou. “E que, a partir do meu mandato, incluindo eu, todo governador more na sua própria residência, porque a monarquia no Brasil já acabou há 130 anos, e os nossos políticos ainda se sentem no direito de viver como a nobreza nos palácios. Isso é coisa da história, que já ficou para trás, precisamos inaugurar uma nova era”, completou.

Recentemente, em entrevista à TV Record e à TV Minas, Zema garantiu que os 37 funcionários do Palácio das Mangabeiras seriam transformados em zero. “Pelo que me consta, lá existiam 37 funcionários, e esses 37 serão zero”, afirmou.

Deterioração. Ainda sem um futuro definido, o Palácio das Mangabeiras e tudo aquilo que existe em seu interior podem sofrer com a ação do tempo e a falta de manutenção. A assessoria de Zema informa apenas que “estão sendo realizados estudos técnicos para viabilizar o uso adequado do Palácio das Mangabeiras. Tal análise envolve a forma como se dará a manutenção e a segurança necessárias ao local”.

De acordo com informações do Portal da Transparência, há 739 itens no palácio. São 132 cadeiras, dez ares-condicionados, seis espreguiçadeiras, três frigobares, inúmeros equipamentos de ginástica, 15 televisores, uma serra elétrica, uma mesa de sinuca e um piano, apenas para citar alguns deles.

Mas vale ressaltar que tais itens não são de uso exclusivo do governador, ficando à disposição também dos funcionários do local.

 


 

 

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