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Sem recursos, federais em SP reduzem obras, cortam limpeza, elevador, celulares e até luz
UFABC teve verba diminuída em 60,3% desde 2013 e precisou cortar terceirizados; Unifesp parou licitações para obras de salas de aula, labora 29/06/2018

 

 

 

 
UFABC está entre as 5 com maiores perdas nos últimos anos (Foto: divulgação/UFABC)UFABC está entre as 5 com maiores perdas nos últimos anos (Foto: divulgação/UFABC)

UFABC está entre as 5 com maiores perdas nos últimos anos (Foto: divulgação/UFABC)

Atingidas pelo corte de recursos da União devido à crise econômica, as universidades federais de São Paulo tiveram que parar obras em andamento de expansão e também reduzir programas junto aos alunos. A falta de dinheiro provocou ainda corte nos contratos de terceirizados, como limpeza, segurança e transporte, e até o desligamento de elevadores, o que preocupa servidores e estudantes.

Entre as cinco universidades com maiores perdas reais de 2013 a 2017, segundo o valor empenhado pelo governo federal, a Universidade Federal do ABC (UFABC), em Santo André, na Grande São Paulo, teve a verba reduzida em 60,3% na comparação entre os dois anos.

Os dados fazem parte de um levantamento feito pelo Ministério da Educação (MEC), a pedido do G1e mostram o histórico de uma década do orçamento das 63 universidades federais existentes até 2017. Ele inclui os valores do orçamento previsto e também do valor empenhado, que representa a verba repassada pelo MEC às instituições, já corrigida pela inflação do período, usando como base o IPCA médio. Os dados deixaram de fora as despesas que são obrigatórias por lei, como o pagamento de salários de professores, para analisar apenas o repasse de verbas que podem ser cortadas ou contingenciadas pelo governo federal. Entenda a composição do orçamento das federais.

Até abril, diz a universidade, só R$ 48,6 milhões foram liberados: 76%, para custeio e 4%, para investimento. A dotação inicial prevista é de R$ 53,5 milhões, mas o MEC explica que esse valor não representa a previsão orçamentária total, já que, a partir de 2018, metade dos recursos destinados a investimentos, como a construção de prédios, está concentrada no próprio MEC, que vai liberando os recursos "de acordo com a real necessidade".

Veja a evolução dos recursos empenhados pelo MEC à UFABC no gráfico abaixo. O recurso empenhado representa, segundo o Ministério da Educação, o quanto o governo federal autorizou ser repassado à instituição.

 


 

 

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