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Bombardeado na Câmara, presidente da Apac pede encontro fechado e admite aceitar nova área
O impasse é todo relacionado à área no Córrego do Meio 28/04/2016

 

Rodrigo Andrade
 
RODRIGO ANDRADE/DEFATO
Danilo Alvarenga debateu sobre a Apac com os vereadores de Itabira
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A reunião ordinária da Câmara de Vereadores de Itabira ganhou ares de audiência pública nessa terça-feira, 26 de abril. O tema: a Associação de Proteção e Assistência aos Condenados (Apac) e toda polêmica criada desde que a comunidade de Córrego do Meio passou a se rebelar contra a presença da entidade na localidade. O presidente da Apac, Danilo Alvarenga, compareceu à reunião atendendo a convite do vereador Palhaço Batatinha (PSDB) e foi bombardeado pelos legisladores. Depois de muita confusão e bate-boca, ele pediu que o assunto seja discutido em uma reunião fechada e admitiu aceitar a oferta de uma nova área para a instituição.

Além de Danilo, também foram convidados a falar sobre a questão da Apac o procurador Jurídico da Prefeitura de Itabira, Alfredo Drummond, e representantes da comunidade de Córrego do Meio. A reunião se arrastou e foi a mais longa da atual legislatura, terminando somente por volta das 20 horas. Houve discursos acalorados, troca de frases mais ríspidas e demonstração de impaciência de todos os lados.  

O impasse é todo relacionado à área no Córrego do Meio. O terreno destinado à Apac pela União é pretendido por autoridades políticas e econômicas para que seja construído o Parque Científico Tecnológico. O procurador da Prefeitura, Alfredo Drummond, falou sobre quatro áreas que já foram ofertadas à associação e sobre a promessa do prefeito Damon Lázaro de Sena (PV) de ressarcir o que a entidade já gastou nas obras da área atual. “Pode ficar registrado em ata. O município fará o que estiver ao alcance para solucionar essa situação”, garantiu o advogado.

Danilo citou brevemente os motivos que levaram a Apac a rejeitar as áreas e foi imediatamente retrucado pelos vereadores, especialmente Bernardo Mucida (PSB), Geraldo Torrinha (PHS) e Lado de Dona Dudu (PMDB), que interpelaram constantemente o presidente da entidade enquanto ele falava. Palhaço Batatinha (PSDB) fez um discurso acalorado e disse que a comunidade de Córrego do Meio está com medo da presença da Apac na vizinhança.

O presidente da associação se mostrou impaciente com alguns questionamentos e disse que o histórico atual da Prefeitura de Itabira, com atrasos em pagamentos a fornecedores, não lhe dá segurança para confiar nas promessas da administração municipal. Mesmo assim, Danilo sugeriu, então, que seja realizada uma reunião fechada, com representantes de entidades envolvidas no impasse entre a Apac e o Parque Científico Tecnológico para que se chegue a um veredito. A exigência dele é de que esteja presente o diretor de Comunicação da Fiat, Marco Antônio Lage, defensor da associação que lida com condenados.

“Não posso falar por mim apenas, temos um conselho e há muita gente para acertar as decisões. A minha resposta é que façamos essa reunião e a gente possa bater o martelo sobre isso. Sim, podemos aceitar uma nova área, desde que atenda aos requisitos impostos pela metodologia da Apac”, afirmou Danilo, visivelmente desgastado e como que querendo encerrar o bombardeio ao qual foi submetido.

Ficou definido que o vereador Solimar Silva (SD), presidente da Comissão de Indústria, Comércio e Turismo, agendaria uma data com o procurador Alfredo Drummond para a reunião sugerida por Danilo. A expectativa é de que o encontro ocorra ainda nesta semana ou no início da semana que vem. 

 

 
 
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