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Prefeito desmente secretário sobre problemas no HCC: "Não tem nada a ver com o Estado"
Saúde 14/04/2016

 

 
SÉRGIO SANTIAGO
Damon disse que Reynaldo Damasceno foi "infeliz" em dizer que culpa por atrasos na entrega da nova UTI é do Governo do Estado
Durante solenidade de entrega de alimentos na Secretaria Municipal de Agricultura, na manhã desta quarta-feira, 13 de abril, o prefeito de Itabira, Damon Lázaro de Sena, desmentiu seu secretário de Saúde, Reynaldo Damasceno, sobre os atrasos na entrega da ampliação do Hospital Carlos Chagas (HCC).
 
“Ali não tem nada a ver com o Estado, não. Infelizmente, o Reynaldo foi infeliz em falar que não abriu por causa do Estado. Não tem nada a ver com o Estado. Não abriu até hoje porque não tem condição de abrir, porque precisa de ter uma estrutura completa. As aparelhagens chegaram no dia 16 [de março] e, para comprar aparelhos no setor público, você não compra de uma hora para outra”, declarou o prefeito, aparentemente insatisfeito com uma reportagem feita pela TV Record sobre o assunto.
 
Na segunda-feira, 11 de abril, a equipe de televisão esteve em Itabira, motivada por uma denúncia, com o objetivo de fazer uma matéria sobre a situação dos hospitais da cidade. O foco da reportagem foi a nova UTI do Carlos Chagas, que faz parte do projeto de ampliação do hospital. As obras começaram no governo passado e várias previsões de inauguração foram feitas desde então – todas descumpridas até agora.
 
Na ocasião, o secretário Reynaldo Damasceno declarou que a estrutura física está pronta, os equipamentos estão comprados, mas falta o Estado credenciar/habilitar a UTI para o funcionamento. “A habilitação para o funcionamento dos leitos de UTI não depende de decisão municipal, por serem leitos de alta complexidade, custeados pelo Ministério da Saúde”, disse o secretário – versão contestada pelo prefeito.
 
Outra informação que não bate é o valor da obra. O secretário disse que a ampliação custou R$ 17 milhões; o prefeito disse que foi bem mais: R$ 21 milhões.
 
Seis leitos já funcionam
Damon aproveitou a solenidade de entrega de alimentos para informar também que, do total de 20 leitos de UTI divulgados, seis já funcionam no Hospital Carlos Chagas. São os leitos da UTI antiga, que serão transferidos para a nova estrutura assim que a Fundação São Francisco Xavier, nova administradora do hospital, assumir definitivamente. Pelos cálculos do prefeito, a mudança deve ocorrer depois de maio. Como a mesma equipe que cuida de seis leitos pode cuidar de dez, a expectativa é liberar uma metade dos leitos primero e depois a outra metade. O funcionamento completo da ampliação, que soma 157 leitos (UTI e internação), deve ocorrer só no final do ano. 
 
 

 


 

 

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