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Prefeitura envia à Câmara projeto que autoriza empréstimo de R$ 15 milhões junto ao BDMG
Prefeito Ronaldo Magalhães (PTB) já havia anunciado que dinheiro será usado para início de obras em avenida que ligará os bairros Gabiroba e 07/04/2017

 

Rodrigo Andrade
 
ACOM PMI
Prefeito Ronaldo Magalhães pede autorização à Câmara para contrair financiamento junto ao BDMG

A Prefeitura de Itabira enviou para a Câmara de Vereadores nesta sexta-feira, 7 de abril, o Projeto de Lei que autoriza o município a contrair financiamento de R$ 15 milhões junto ao Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG). O dinheiro, de acordo com o prefeito Ronaldo Magalhães (PTB), será usado para iniciar as obras da avenida que interligará os bairros Gabiroba e Machado.

A aprovação da lei autorizativa na Câmara de Vereadores é uma das etapas para que o dinheiro seja liberado pelo banco. O financiamento que Itabira requer é dedicado exclusivamente a cidades mineradoras e visa amenizar os impactos econômicos causados pela queda no preço do minério de ferro nos últimos três anos. Pelo programa, o BDMG irá disponibilizar R$ 120 milhões a 177 municípios. Entre as condições de financiamentos destacam-se o prazo de até 72 meses, incluindo até 12 meses de carência, e taxas de juros de 6% ao ano, inferiores às praticadas no mercado.

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A tramitação na Câmara, no entanto, precisa ser acelerada. É que o BDMG estipulou que a lei autorizativa deve chegar ao banco até o dia 28 de abril. Até lá, os vereadores de Itabira se reúnem três vezes de maneira ordinária (11, 18 e 25 de abril). Não é descartado que o projeto apareça na pauta da próxima terça-feira, mesmo tendo chegado ao Legislativo depois da reunião das comissões temáticas, que aconteceu nessa quinta-feira, 6. Se aprovada pela Câmara, a matéria ainda terá de receber sanção do prefeito Ronaldo e, enfim, seguir para o BDMG.

Em janeiro, logo após o lançamento do financiamento pelo banco mineiro, Ronaldo Magalhães gravou um vídeo para informar que usaria o dinheiro do financiamento para dar início às obras na avenida que fará a ligação entre os bairros Gabiroba e Machado, uma de suas promessas de campanha.  O projeto já existe e demandaria apenas algumas atualizações para ser colocado em prática. O dinheiro do BDMG, de acordo com o prefeito, não será suficiente para concluir toda a obra. Os cálculos do governo é de que os R$ 15 milhões executariam cerca de 70% da avenida.

“Se Deus quiser, vamos começar e buscar novos recursos para em três anos a gente terminar toda aquela obra que será muito útil para a comunidade de Itabira”, disse, na época, o prefeito de Itabira.

Em defesa


Leris Braga e Ronaldo Magalhães durante encontro com prefeitos da Amepi                                                  Foto: Rodrigo Andrade/DeFato

Durante reunião da Associação dos Municípios da Microrregião do Médio Piracicaba (Amepi), os prefeitos de cidades mineradoras da região defenderam o empréstimo ao BDMG como uma forma de proporcionar desenvolvimento econômico após seguidos períodos de queda na receita. Alguns deles tem sofrido crítica e resistência por parte dos vereadores por causa do pedido de empréstimo.

Em São Gonçalo do Rio Abaixo, por exemplo, três vereadores se posicionaram duramente contra o financiamento. Assim como Itabira, a cidade sede da mina de Brucutu também teve direito à cota máxima do programa, de R$ 15 milhões. De acordo com projeto enviado para a Câmara, o dinheiro será destinado a melhorias na iluminação pública, revitalização da área central do município e ampliação do Centro Educacional São Gonçalo do Rio Abaixo (CESGRA). A matéria deverá ser votada no dia 20 de abril.

O presidente da Amepi, Leris Braga (PHS), prefeito de Santa Bárbara, afirmou que o financiamento significa “renda, empregos e retorno de investimentos à população”. “É uma oportunidade de implantar políticas públicas diante do panorama financeiro que se tem”, defendeu.

No Médio Piracicaba, além de Itabira e São Gonçalo do Rio Abaixo, terão direito a contrair o financiamento Barão de Cocais (R$ 3,89 milhões), Santa Bárbara (R$ 3,3 milhões), Bela Vista de Minas (R$ 910,6 mil), Catas Altas (R$ 411,1 mil), Dom Silvério (R$ 11,7 mil), Santa Maria de Itabira (R$ 11,1 mil), São Domingos do Prata (R$ 7,7 mil) e Nova Era (R$ 3,7 mil).

 


 

 

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