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Cerca de 40 toneladas de peixe morrem no rio Tietê, em São Paulo
Produtor de tilápias em Sales (SP) estima prejuízo em R$ 1 milhão 12/04/2019

 

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Os peixes eram criados em cativeiro no Tietê e morreram após a água mudar de cor
Foto: Prefeitura de Sales/Divulgação

Ao menos 40 toneladas de peixes criados em viveiros no rio Tietê morreram, nesta quinta-feira, em Sales, na região noroeste do Estado de São Paulo. O piscicultor Walter Ciceri, dono do criadouro, estimou o prejuízo em R$ 1 milhão.

Segundo ele, a mortandade começou depois que ele percebeu uma mudança na coloração da água. As tilápias eram criadas em 100 viveiros dispostos ao longo do braço do Tietê conhecido como Barra Mansa.


O produtor contou que a cor da água começou a mudar na quarta-feira,  adquirindo um tom amarronzado. "Teve um momento que a água ficou quase preta. Quando vi que os primeiros peixes estavam morrendo, eu medi o oxigênio na água e o teor estava perto de zero", disse.

Segundo ele, a mortandade atingiu praticamente toda sua criação. Ciceri cria tilápias nesse local desde 2012."ê a primeira vez que isso acontece, mas ainda não sei como vai ficar, pois não dá para continuar tendo prejuízo", disse.

A prefeitura de Sales cedeu tratores e caminhões para a remoção dos peixes mortos. A carga seria enterrada em valas no sítio do produtor.

O secretário de Educação de Sales, Donizeti Edissel de Oliveira, respondendo interinamente pela pasta do Turismo, disse que a qualidade das águas do Rio Tietê, que formam belas praias no município, tem sido afetada pela poluição.

"Quando a poluição aumenta, as algas morrem e se decompõem, consumindo o oxigênio da água. O problema afeta o turismo, pois há dias em que, dependendo da direção do vento, a água fica verde. Agora está prejudicando também a piscicultura, importante atividade econômica do município."

Em outras cidades da região, como Adolfo, Mendonça, Buritama e Santo Antônio do Aracanguá, também foram registradas mortes de peixes, mas em menor quantidade. A Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) informou que seus técnicos se deslocaram para a região para fazer a coleta de amostras da água em cinco pontos do rio.

A partir das análises, será possível determinar a causa da mortandade e adotar as providências necessárias, segundo o órgão.

 


 

 

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