Não bastasse o pânico provocado pelo toque das sirenes no distrito de Macacos, na região metropolitana de Belo Horizonte, e na cidade de Ouro Preto, região Central de Minas,o alarme também foi acionado em Itabira.
Ao contrário da seriedade da elevação do nível de risco das barragens nos dois primeiros municípios, o toque das sirenes em Itabira não passou de um grande erro da mineradora Vale.
"Não era pra sirene ter sido acionada, a Vale chegou a reconhecer o erro. Com certeza o acionamento provocou transtornos na comunidade. Foi um acionamento irresponsável e completamente errado da Vale", declarou o tenente-coronel Flávio Godinho, porta-voz da Defesa Civil de Minas Gerais.
A situação não é nova. Logo que a sirene alertou para a elevação de risco da barragem Sul Superior da mina Gongo Soco, em Barão de Cocais, na última sexta-feira (22), de 2 para 3, outras sirenes também soaram em São Gonçalo do Rio Abaixo, onde está localizada a mina de Brucutu, a maior de Minas Gerais. O alarme provocou pânico nos moradores do município. Enquanto em Barão a situação era séria, nos arredores da mina de Brucutu tudo não passou de um erro técnico.
Veja a nota da Vale em relação ao caso de Itabira:
"A Vale informa na noite desta quarta-feira (27/03), foi disparado um sistema de alerta em Itabira.
O acionamento em Itabira foi um desacerto técnico. Portanto, não há situação de emergência nessa localidade e nem necessidade de que as comunidades da região sejam evacuadas.
Assim que a situação foi identificada, a correção foi imediatamente feita pela área técnica.
A Vale reitera que não houve alteração no nível de segurança das barragens de Itabira e que os moradores da cidade podem manter a tranquilidade".