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Mineiros abrem mão de tirar a sonhada carteira de motorista
Número de primeiras habilitações despencou 29,2% no Estado em cinco anos, segundo Denatran 22/10/2018

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Muito demorado. Brasileiros estão tirando menos carteiras de motorista nos últimos cinco anos, e excesso de etapas do processo de habilitação é um dos motivos
PUBLICADO EM 22/10/18 - 02h00

O serralheiro Gisley Ribeiro da Silva, 33, sempre quis dirigir. Desde 2013 ele tenta iniciar o processo para conseguir a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) na categoria B. A questão financeira, no entanto, tem sido uma barreira para conquistar o sonho. “Neste ano mesmo, fui ver os preços iniciais e já me assustei”, afirma.

O alto custo para conseguir o documento é um dos fatores que fizeram cair o número de primeiras habilitações em Minas Gerais nos últimos cinco anos. A redução entre 2013 e 2017 chegou a 29,2%. Em 2018, o setor começa a apresentar sinais de estabilização, mas, além do peso no bolso, a burocracia para concluir todas as etapas do processo e o uso de aplicativos de transporte seguem afastando os alunos das autoescolas, que adotam medidas para tentar reverter esse quadro.

Segundo o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), em 2013 foram emitidas em Minas 64.182 carteiras de categoria A e 212.122 de categoria B, em um total de 277.122 novos habilitados para pilotar motocicletas ou dirigir veículos que não excedam 6.000 kg de peso bruto total e lotação máxima de oito passageiros. Em 2014, esse número chegou a subir, mas a partir de 2015 a falta de alunos atingiu em cheio as autoescolas. O ano mais crítico até agora foi 2017, quando foram emitidas 196.090 carteiras A e B no Estado.

 

 


 

 

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