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Suspeito de atirar em festa de deputado pode ter feito disparos contra ambulante
Empresário que teria atacado prédio de Alencar da Silveira pode ter feito disparos também contra moradores de rua e cachorros 06/09/2018

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Paulo Cezar Gonçalves Filho
Paulo Cezar Gonçalves Filho (camisa azul) se manteve calado durante depoimento
PUBLICADO EM 05/09/18 - 21h13

O empresário Paulo Cezar Gonçalves Filho, de 28 anos, suspeito de atirar em convidados do deputado estadual mineiro Alencar da Silveira Júnior (PDT) durante festa oferecida pelo parlamentar no prédio onde ele mora, no bairro Lourdes, na região Centro-Sul de BH, também é suspeito de acertar tiros de chumbinho em moradores de rua e em cães. Ele ainda teria atirado em um ambulante que fazia barulho com matraca na praça Marília de Dirceu.

Nos dois episódios, o suspeito teria acertado as vítimas do apartamento dele, no 12º andar de um prédio de luxo, na praça. O edifício do deputado fica na rua Rio de Janeiro, atrás do prédio do empresário.

A espingarda de chumbinho com mira telescópica usada pelo suspeito foi apreendida na sexta-feira passada, no quarto dele, quando Paulo Cezar não estava em casa. Ele mora com a mãe, ex-prefeita de Morro de Pilar, no Vale do Jequitinhonha.

Na última segunda-feira, o empresário foi intimado pela delegada Danielle Durães Altaf. Ele se apresentou ontem, com três advogados, e foi liberado, sem dar entrevista. Durante 30 minutos, ele respondeu apenas que falaria somente em juízo. Os advogados não falaram nem se identificaram.

O atentado na festa do deputado foi na tarde de 26 de agosto, um domingo, durante festa de despedida da filha do parlamentar, de 15 anos, que se preparava para um intercâmbio no exterior.

Quatro ficaram feridos a mulher e três sobrinhos do deputado, um deles gravemente.

Barulho. A delegada não informou o que teria motivado os tiros contra a família do deputado. Uma fonte policial informou que há a suspeita de que o motivo tenha sido o barulho da festa.

Indícios de tentativa de homicídio

No ataque à festa do deputado, o sobrinho dele, José Inácio de Souza França, de 18 anos, teve o pâncreas, o estômago e a vesícula perfurados e precisou retirar a vesícula. Ele teve alta no último sábado, mas não consegue se locomover sozinho.

França vai ser submetido a exame de corpo de delito e ouvido pela delegada, que instaurou inquérito por lesão corporal de natureza grave. No entanto, segundo ela, “há indícios nos autos para uma tentativa de homicídio com dolo eventual”.

Denúncia

A delegada responsável pelas investigações, Danielle Durães Altaf, disse ter sido informada de que o empresário vinha atirando em pessoas e em animais antes do atentado contra a família do deputado. “Esse questionamento chegou ao meu conhecimento e a um major da PM, mas eu ainda não tenho essa informação (confirmada). Vamos diligenciar nesse sentido”, afirmou.

 


 

 

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