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Usuários reclamam de ônibus lotados em semana de fechamento do comércio em BH
01/07/2020

 

BHTrans já aplicou mais de 6.000 autuações contra concessionárias por descumprimento de decretos municipais para prevenção do coronavírus

 
 

Quem depende dos ônibus do transporte público da capital para trabalhar enfrenta dificuldade para manter o distanciamento social indicado para a prevenção do coronavírus. Desde a última segunda-feira, quando as atividades não essenciais foram fechadas em Belo Horizonte, usuários reclamam de redução do número de coletivos nas ruas e lotação dos veículos.

A auxiliar de serviços gerais Thais Santos, 28, pega ônibus todos os dias para trabalhar na cidade e notou piora no serviço nesta semana. Ela usa máscara e passa álcool em gel nos coletivos, mas, ainda assim, sente medo. "Os horários estão reduzidos, e os intervalos entre os ônibus, maiores. Com isso, os ônibus estão ficando muito cheios", conta.

A enfermeira Andreia Rocha, 45, chegou a perder o ônibus duas vezes nesta semana por causa das mudanças nos horários. "Está mais difícil pegar, e os ônibus estão cheios. Fico com muito medo", diz.

Segundo o motorista de coletivo Robson Lopes, 50, a situação dos ônibus, que já não estava boa, piorou nesta semana. Ele conta que, ainda hoje, passados mais de dois meses desde que o uso da máscara se tornou obrigatório na capital, há resistência por parte dos usuários. "Tem mais gente, a aglomeração está muito maior, e todo dia tenho problema com passageiro sem máscara que quer embarcar no ônibus. As pessoas têm de se conscientizar que existe um decreto da prefeitura que precisa ser cumprido", afirma.

A Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans) não informou quantas viagens por dia estão sendo realizadas nesta semana — os números ainda não foram fechados. Na semana passada, entre 22 e 26 de junho, eram cerca de 14.400 viagens diárias, em média.

Segundo a BHTrans, o quadro de horários foi adequado conforme a demanda, e, todos os dias, a operação do sistema é analisada. "Havendo necessidade, são feitas adequações para o dia seguinte", disse a empresa, em nota.

O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte (SetraBH) também não informou quantas viagens passaram a ser realizadas por dia nesta semana. De acordo com a entidade, durante a segunda fase de flexibilização, iniciada em 8 de junho e mantida até o último domingo, eram cerca de 15 mil, para uma demanda de 500 mil passageiros. Antes da pandemia, os ônibus realizavam em torno de 24,5 mil viagens, transportando até 1,2 milhão de pessoas por dia.

Ainda segundo o SetraBH, ônibus reservas estão à disposição nas estações de integração Pampulha, Venda Nova, Vilarinho, São Gabriel, Diamante e Barreiro, para a realização de viagens extras quando necessário.

 


 

 

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