A fala foi durante a reunião do Conselho Municipal de Saúde, realizada na tarde dessa quarta-feira, 1º de fevereiro, no plenário da Câmara Municipal de Itabira. Thereza explicou que um leito foi reservado no Hospital Municipal Carlos Chagas, por precaução, caso haja a necessidade de isolar algum paciente por suspeita da doença.

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Ela voltou a tranquilizar a população itabirana e disse que a vacinação contra a febre amarela deve ser a de rotina. Ou seja, crianças aos nove meses e uma dose de reforço aos quatro anos. A partir dos cinco anos, a segunda dose deve ser tomada 10 anos após a primeira. Atualmente, o Ministério da Saúde considera que duas doses deixam a pessoa imunizada para toda vida.

Já para quem viaja para a região afetada pela doença, como os jovens que estudam no Vale do Aço, Thereza disse que a maioria deles já recebeu uma dose e só há a necesside de uma segunda, de reforço, para aqueles que ainda não tomaram.

Zona rural

Thereza Andrade contou que uma campanha já está em andamento para imunizar os moradores que moram fora do perímetro urbano de Itabira. “Nós temos oito PSF’s que abrangem zona rural. Todos eles já estão fazendo um levantamento dos cartões de vacinação dessa população, para a gente fazer uma estratégia. Nós teremos que ir num sábado, porque eles são trabalhadores. E ontem (terça-feira, dia 31 de janeiro) tivemos reunião em uma escola, pois vamos utilizar as crianças para levar a divulgação. Até já fizemos o modelo, está tudo coordenado, e eles vão imprimir nas próprias escolas para enviar aos pais”, explicou.

Boletim estadual

A superintendente de vigilância em saúde também apresentou os dados do boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde no dia 31 de janeiro. São 52 os municípios com casos suspeitos de febre amarela silvestre e 30 com casos confirmados.

Já foram confirmadas 121 contaminações, sendo que 87% são do sexo masculino e 13% feminino. A maioria dos casos foram registrados na regional de Teofilo Otoni, Coronel Fabriciano e Manhumirim.

Até o dia 31 de janeiro foram 739 casos notificados, dos quais 116 acabaram morrendo, sendo que 44 tiveram como causa confirmada a febre amarela.