Segue árdua a batalha celeste contra o rebaixamento. Embora tenha chegado, neste domingo (3), ao oitavo jogo de invencibilidade no Campeonato Brasileiro, o empate em casa, diante do Bahia, por 1 a 1, deixa um gosto amargo, por mais dois pontos desperdiçados em seus domínios. Por outro lado, fica o espírito da superação, já que a equipe cruzeirense saiu em desvantagem e, mesmo com um homem a menos, conseguiu encontrar forças para empatar o duelo.

Com o pontinho somado, a Raposa chegou aos 33 e manteve o 16º lugar, fora do Z-4 pela segunda rodada consecutiva. O Fluminense, o primeiro da zona de rebaixamento, também empatou na 30ª rodada, e tem 31. O próximo compromisso cruzeirense é na próxima quarta-feira, diante do Athletico-PR, em Curitiba.

Dodô foi a grande novidade na escalação do técnico Abel Braga. Bastante criticado pela torcida, o lateral-esquerdo Egídio ficou no banco. Mesmo com pouca qualidade técnica, não faltou empenho às equipes em todo o jogo. O primeiro tempo, porém, teve poucas emoções. Fábio e Douglas Friedrich praticamente não trabalharam. De se lamentar, o gol perdido por David, que cabeceou livre na pequena área. Atacante completou 37 jogos sem balançar as redes.

A primeira etapa teve ainda um gol anulado de Fred, que estava impedido na conclusão da jogada. A equipe azul seguia lenta e sem repertório no segundo tempo. Entre uma descida e outra, o tricolor tentava algo, mas nada muito efetivo. Aos 18 min, o lance que mudaria os rumos do embate. Orejuela toca a bola com o braço na área, o árbitro marca pênalti, o colombiano é expulso e Fernadão confere para os visitantes.

A equipe celeste não se abateu e, mesmo com um homem a menos, foi em busca do prejuízo. Sassá, que tinha acabado de entrar, deixou tudo igual com um lindo gol aos 28 min. Empurrado por seu torcedor, o Cruzeiro manteve o gás e teve chance da virada, duas vezes, com Thiago Neves.